sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Resultados de Brainstorming... Junto e misturado

Segundo modelos meteorológicos testados, só haverá verdadeira estabilização nos níveis de dióxido de carbono quando a temperatura média da Terra aumentar 7°C ou se conseguíssemos reduzir ela a um patamar de 200 anos atrás. Ou seja, qualquer ideia "sustentável" da industria/economia/política atual de redução de emissão de gases sozinha não irá funcionar, porque os ecossistemas atuais não terão a capacidade de processar o que já existe na atmosfera. Então, apenas reduzir os gases não adianta, se não houver uma política consciente de proteção e estímulo ao aumento de áreas preservadas e reconstituição de ecossistemas. Estima-se que em 15 anos, no máximo, não exista mais gelo flutuante no Oceano Ártico. O gelo é capaz de refletir 80% do calor do sol. Então, além do aumento nível oceânico, teríamos o aumento de temperatura. 
Se a humanidade não levar um "tapa na cara" e mudar coletivamente a consciência, a ideia de "sustentabilidade" vendida na mídia não fará nem cócegas na ferida que causamos ao planeta. Precisamos de um choque de consciência, para tomarmos partido e deixarmos de ser povo vendido. De que adianta o pensar sustentável, se mantemos ideias do capitalismo consumista? A mídia nos transmite a ideia do "consumo sustentável", porém crê em uma sustentabilidade capitalista. O que o mundo precisa para que a verdadeira mudança ocorra, é um retrocesso, buscar a ligação entre nossos organismos e Gaia, ligação esta que nossos antepassados mantinham e que, com o tempo, a dita "evolução" fez com que se perdesse. 
Mas, se existe um ar condicionado que me refresca, porque vou me preocupar com o aquecimento global? Igual posso fazer tão pouco... Esse pensamento pequeno que o consumismo introduziu no ser humano é o mais difícil de superar, o maior passo a ser dado.


"Nosso grande medo não é de que sejamos incapazes;
Nosso maior medo é que sejamos poderosos além da medida.


É a nossa luz, não nossa escuridão, que mais nos amedronta.
Nos perguntamos:

- Quem sou EU para ser brilhante, atraente, talentoso, incrível? - 
Na verdade, que é você para não ser tudo isso?
Bancar o pequeno não ajuda a mudar o mundo. Não há nada brilhante em  encolher-se para que outras pessoas não se sintam inseguras em torno de você. A medida que deixamos nossa própria luz brilhar, inconscientemente damos à outras pessoas permissão para fazer o mesmo." 
(Nelson Mandela)