segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Pensando nos meus projetos em andamento, lendo um pouco, lembrei deste trecho de Olha Os Lírios no Campo que me foi apresentado há alguns anos atrás, em uma Saída de Campo, pelo Professor Mateus Oliveira. É incrível como o ser humano consegue visualizar o que precisa ser feito, mas são poucos que conseguem planejar esta visão, e são menos ainda os capazes de realmente fazer acontecer.
O ser humano perdeu o que o diferencia dos demais habitantes deste planeta: a HUMANIDADE. E como Veríssimo nos diz "De que serve construir arranhas-céus se não há mais alma humana para morar neles", precisamos resgatar essa humanidade, desenvolver o real sentido da palavra cooperação, entender que a Terra não nos pertence, somos apenas ferramentas de um sistema vivo, e como toda ferramenta, também podemos ser descartados, substituídos, e o rumo que dermos ao mundo, ditará se estaremos nos aniquilando, se estaremos sozinhos, ou se salvaremos a todos. Nosso sistema social e econômico mundial está em ruínas, guerras, crises, miséria, temos exemplos diários do mal que o ser humano está causando a sua própria espécie. Uma revolução é necessária. Cabe a nós decidirmos se tomaremos frente à essa briga ou se deixaremos nos consumir pela ruína... Que tal ser a mudança que você tanto quer ver no mundo???

“Estive pensando muito na fúria cega com que os homens se atiram à caça do dinheiro. É essa a causa principal dos dramas, das injustiças e da incompreensão de nossa época. Eles esquecem o que têm de mais humano e sacrificam o que a vida lhes oferece de melhor: as relações de criatura para criatura. De que serve construir arranhas-céus se não há mais alma humana para morar neles […]É indispensável trabalhar, pois um mundo de criaturas passivas seria triste e sem beleza. Precisamos, entretanto, dar sentido humano às nossas construções. E quando o amor ao dinheiro, ao sucesso, nos estiverem deixando cegos, saibamos fazer pausas para olhar os lírios do campo e as aves do céu…É indispensável que conquistemos este mundo, não com as armas do ódio e da violência e sim com as do amor e da compreensão. Quando falo em conquistar esse mundo, quero dizer a conquista duma situação decente para todas as criaturas humanas, a conquista da paz digna, do espírito de cooperação…" (Érico Veríssimo)


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