Já não é a primeira vez que uso o blog convertendo minha energia em palavras escritas, e aqui vamos nós mais uma vez...
É duro chegar aos 24 anos e perceber que tudo aquilo que seus pais viviam dizendo, era verdade. Aí a gente descobre que vivência é mais importante que qualquer sentimento e que, por mais que você ache que está com toda a certeza do mundo, de uma hora para outra tudo muda, e o que já estava escrito acontece, e sempre será assim.
Sempre digo que o problema mundial, planetário e universal, é que o ser humano perdeu sua maior característica, a humanidade, e com o passar do tempo a história apenas se confirma. A pessoa cresce em um mundo perfeito, quase que um conto de fadas, mas mais próximo da realidade, e em algum momento na vida, de vez, descobre que viveu uma mentira, que as poucas verdades que eram apresentadas para ela, foi o que ela optou por deixar para trás. Essa mesma pessoa tem como ideal de vida, ou como princípio, que mudar o mundo é possível, que as pessoas precisam perceber isso, aí ela confia demais, acredita demais, e quebra a cara.
O mundo perfeito se desfaz, a história lindíssima se corrói, e tudo que ela ouviu um dia que iria acontecer, realmente acontece. E o caminho que ela estava tentando trilhar de forma correta e tranquila apresenta uma imensa parede a ser escalada, e será com a forma dela enxergar as coisas, com a capacidade dela lidar com tudo isso, que dirá como ela alcançará o topo.
Nos meus 12 anos de escoteira, aprendi diversas técnicas de orientação e sobrevivência, porém, não nos ensinam a reconstruir uma vida. Não nos ensinam a juntar os cacos e colar, tentando criar a verdadeira história.
Mas, o escotismo me ensinou a ser forte, a superar, a me erguer, e a acreditar. Um novo mundo é possível SIM. A mudança tão necessária nas pessoas vai acontecer. Não se pode perder a esperança. Confiar é necessário. Mas, dessa vez, vamos aos poucos, puxamos o freio agora. É injusto uns pagarem pelos outros, com certeza é, mas mais injusto são duas pessoas pagarem e sofrerem por uma mesma história, uma mesma mentira, contada duas vezes. O tempo se encarrega de derrubar as máscaras.
Seguimos...
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