Sinto saudades das férias em família, dos passeios programados, das aventuras juntos, das risadas, do telefone sem fio nos longos caminhos pelo asfalto (O rabo do gato comeu o rabo do gato....kkkkkkk), sinto falta das brigas de irmãs, chinelos voando, castigo por essas coisas bobas. Sinto falta das ferias de inverno passadas na casa do avós. De brincar de Barbie com a minha prima, de fugir de apanhar do meu primo, dos almoços em família, das comidas boas que a vó fazia, torradas, waffles, massas, molhos, sobremesas, coisas só dela.
Sinto falta dos passeios com os avós, as guloseimas dentro do carro, os chimarrões, as risadas.
Sinto falta dos sonhos de criança, crescer, ser bióloga, salvar o mundo, ter um príncipe, ser independente.
Sinto falta da preocupação de pai e mãe, das ligações pra saber como estou, das visitas, das jantas e almoços, das risadas, do amor de pai e mãe em sua mais pura forma.
Sinto falta de tempo, tempo de vida.
É triste, mas de novo chego em um momento em que estou caindo. Novamente culpa minha, fazer o quê. Mas nunca me senti tão sozinha, tão incapaz, tão fraca.
Nunca me senti fazendo todos os esforços da minha alma, e nem um deles ser reconhecidos, nem um ser capaz de acender um feixe de luz.
Sinto que nenhuma palavra supra a dor que sinto. E nenhuma seja capaz de me fortalecer. Na realidade, me faltam 3 palavras, e 3 palavras proferidas de 3 pessoas apenas. Mas a culpa é minha, e tenho que me habituar com ela, e com a falta das palavras.
Penso hoje em apenas uma maneira de acabar com a dor da saudade, a dor da falta, a dor da incapacidade. E é triste chegar aos 25 com esse pensamento. Mesmo sabendo que ainda não é a hora, quem sabe assim resolvo minhas dores, e deixo de atrapalhar algumas vidas, causar alguns problemas com a minha incapacidade, sei lá.
Não sei o que fazer.
Só sei que estou caindo. E desta vez estou só.
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