Há muito tenho imaginado palavras para este texto, e hoje, no dia fatídico, nada me vem a mente, além da sensação de superação, de crescimento e aprendizado.
Hoje faz um ano que parti para um desafio totalmente meu, que punha a prova muitos dos meus medos. Hoje faz um ano que me fiz capaz.
Tenho muito a agradecer pela presença de UM, e pela falta de outros.
Agradecer sim, não julgar, questionar ou qualquer outra coisa.
Cada um entra em sua vida com uma missão, e se afastam quando esta missão se dá por concluída...
Algumas pessoas já possuem consciência disso, outras ainda aprenderão...
Hoje faz um ano!
sexta-feira, 1 de agosto de 2014
segunda-feira, 16 de junho de 2014
O último dia...
Tenho pensado muito em como este mundo esta virado. Ou melhor, em como as pessoas estão viradas. Uma quebrada de valores, um descompromisso, um descaso com o próximo, acomodação? Orgulho? Passividade.
Minha leitura hoje cedo falava sobre algo muito importante: aproveitar os dia como se fossem o último.
Não sei o porquê, mas ultimamente ando pensando muito nisso. Creio ser por perceber, sentir na pele, o descaso humano com o próximo.
A níveis indiretos, vejo pessoas acomodadas com o sistema econômico político em que vivemos, apenas pelo fato de que elas estão bem. Não pensam naqueles que não possuem o que comer, e não pensam naqueles que se matam trabalhando para ter alguma coisa na vida, e acabam pagando impostos e mais impostos, bancando bolsa isso, bolsa aquilo, para os que não querem nem ao menos se esforçar para viver, para sobreviver.
Vemos a cada dia mais empresas que adulteram alimentos, apenas com a intenção de "render mais" e ganhar muito mais dinheiro ($$$$). Aliás, o palavrinha maldita essa, que traz apenas problemas para o mundo todo. Imagino que os filhos dos donos dessas empresas não bebam leite, não comam farinha, não bebam suco de uva, e sabe-se lá mais o que temos para aparecer ainda...
Agora, em nível direto... Vejo pessoas querendo ajuda, querendo atenção, querendo, querendo, querendo, querendo, querendo, querendo, querendo, querendo, querendo, querendo, querendo, querendo, querendo, querendo, querendo, querendo, querendo, querendo, querendo, querendo, querendo, querendo, querendo, maaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaas apenas do jeito delas. Apenas da maneira que elas querem e quando elas querem. E, para as aparências, em sociedade, aí retribuem.
GRATIDÃO. Acho que é essa a palavra que falta nas mentes e corações humanos. Porque, se temos gratidão, esquecemos o orgulho, deixamos a impassividade de lado, estendemos a mão, abrimos o coração. retribuímos, da forma que for. "A vida é a coisa mais frágil, instável e imprevisível que existe."
Há momentos em que nossos problemas são migalhas, perto do que outra pessoa esta passando. Há momentos, em que precisamos esquecer da nossa dor, e ajudar o próximo. Há momentos em que precisamos aceitar que nada é como queremos, que tudo já está escrito, que, se não vivermos aquilo, por mais dolorido que seja, por mais contra que vá aos nossos princípios, nunca entenderemos seu propósito. Tudo na vida acontece por uma razão, e se não estivermos dispostos a seguir seu curso, estaremos aqui apenas existindo, consumindo um pouco de oxigênio e ocupando um espaço precioso na Terra...
Minha leitura hoje cedo falava sobre algo muito importante: aproveitar os dia como se fossem o último.
Não sei o porquê, mas ultimamente ando pensando muito nisso. Creio ser por perceber, sentir na pele, o descaso humano com o próximo.
A níveis indiretos, vejo pessoas acomodadas com o sistema econômico político em que vivemos, apenas pelo fato de que elas estão bem. Não pensam naqueles que não possuem o que comer, e não pensam naqueles que se matam trabalhando para ter alguma coisa na vida, e acabam pagando impostos e mais impostos, bancando bolsa isso, bolsa aquilo, para os que não querem nem ao menos se esforçar para viver, para sobreviver.
Vemos a cada dia mais empresas que adulteram alimentos, apenas com a intenção de "render mais" e ganhar muito mais dinheiro ($$$$). Aliás, o palavrinha maldita essa, que traz apenas problemas para o mundo todo. Imagino que os filhos dos donos dessas empresas não bebam leite, não comam farinha, não bebam suco de uva, e sabe-se lá mais o que temos para aparecer ainda...
Agora, em nível direto... Vejo pessoas querendo ajuda, querendo atenção, querendo, querendo, querendo, querendo, querendo, querendo, querendo, querendo, querendo, querendo, querendo, querendo, querendo, querendo, querendo, querendo, querendo, querendo, querendo, querendo, querendo, querendo, querendo, maaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaas apenas do jeito delas. Apenas da maneira que elas querem e quando elas querem. E, para as aparências, em sociedade, aí retribuem.
GRATIDÃO. Acho que é essa a palavra que falta nas mentes e corações humanos. Porque, se temos gratidão, esquecemos o orgulho, deixamos a impassividade de lado, estendemos a mão, abrimos o coração. retribuímos, da forma que for. "A vida é a coisa mais frágil, instável e imprevisível que existe."
Há momentos em que nossos problemas são migalhas, perto do que outra pessoa esta passando. Há momentos, em que precisamos esquecer da nossa dor, e ajudar o próximo. Há momentos em que precisamos aceitar que nada é como queremos, que tudo já está escrito, que, se não vivermos aquilo, por mais dolorido que seja, por mais contra que vá aos nossos princípios, nunca entenderemos seu propósito. Tudo na vida acontece por uma razão, e se não estivermos dispostos a seguir seu curso, estaremos aqui apenas existindo, consumindo um pouco de oxigênio e ocupando um espaço precioso na Terra...
"Se você ler isso é,
porque tive a coragem de postar.
Seis meses atrás…
Meu pai estava correndo atrás da minha sobrinha pela casa.
A minha namorada enviava mensagens dizendo:
“Eu te amo.”
Três meses atrás…
Meu pai foi diagnosticado com uma doença neuro degenerativa.
Sem cura,
que iria matá-lo aos poucos.
A minha namorada,
se muda para outra cidade.
Duas semanas atrás…
Meu pai não consegue mais ficar em pé.
Minha namorada,
termina comigo.
A vida é a coisa mais frágil,
instável e imprevisível que existe.
No dia que minha namorada terminou,
voltei pra casa e quando abri a porta,
estava meu pai,
sentado sem força para levantar do sofá.
Passaram 8.433 coisas na minha cabeça.
Comecei a chorar.
Ele disse:
Se você soubesse que hoje é seu último dia de vida,
você passaria ele chorando?
Está aí uma excelente forma de engolir o choro.
Encontrar esperança onde pensava não existir nada.
Falei com meu pai que estava tudo dando errado.
Ele disse:
Todas essas coisas que não eram para acontecer,
aconteceram.
O que acontecerá depois depende de você.
Na mesma hora, liguei para um amigo.
Ele chamou outro amigo e,
saímos para conversar.
Um deles, contou que a mãe também estava morrendo.
Voltei para casa.
Fui até o quarto do meu pai e disse:
“Eu te amo.”
É importante ter tempo para dizer às pessoas que você ama, o quanto você as ama,
enquanto elas podem te ouvir.
Ele começou a chorar.
Eu disse:
Se você soubesse que hoje é seu último dia de vida,
você passaria ele chorando?
Ele sorriu.
Pessoas fazem você seguir em frente.
Se você está sofrendo por amor,
se alguma pessoa que você ama está doente,
não fique puto com o mundo.
Não se torne um babaca.
As coisas caem e quebram, é a vida.
E a vida é dura.
As pessoas cometem erros.
Mas, se você me perguntar,
é a parte que vem depois que importa.
A parte onde você faz a coisa certa.
Citação:
“A vida é a coisa mais frágil, instável e imprevisível que existe.”
“É importante ter tempo para dizer às pessoas que você ama, o quanto você as ama, enquanto elas podem ouvir”
Greys Anatomy."
(http://www.thebrocode.com.br/artigo-172-o-ultimo-dia-da-sua-vida/)
terça-feira, 10 de junho de 2014
Pessoas, status, check-in e a luta por uma felicidade real!
Em uma palestra do teólogo/filósofo Leonardo Boff sobre as relações humanas na era digital, o referido cita que estamos vivendo a era da Comunicação Total e que se faz necessário uma ética que nos ensine a trabalharmos com a internet, sem sermos escravos dela.
Agora me pego pensando que não basta apenas aprendermos a trabalhar com a internet, temos que reaprender a viver SEM a internet. Vejo pessoas que atualizam seu status, realizam seus check-in no intuito de divulgar suas vidas, suas realizações, suas falsas ideias de serem felizes. O que é felicidade?
Ouvi uma certa vez de um rapaz: "Faço meus check-in sempre, por tudo onde vou. Já pensou se sou sequestrado? Assim meus pais saberão onde estive..." em outro vez ouvi algo tipo "Quem me conhece, de verdade, sabe que não estou feliz" aí essa mesma pessoa coloca suas fotos e seus status escrevendo algo tipo "Felicidade maior não há...". Que mundo é esse que estamos vivendo, se eu não colocar um status falando que sou feliz, não o serei? Se eu postar uma imagem mais triste, é por que estou depressiva?
Imagino quem se presta a perder tempo "conhecendo" as pessoas por seus check-ins...
Vivemos no mundo da Comunicação Total, mas dependemos de recursos tão esdrúxulos para transmitirmos uma falsa ideia de felicidade, para "ficar bem diante à sociedade". Como se tem uma amizade verdadeira baseada em um mundo de mentiras? Por que você TEM que estar feliz, obrigatoriamente, 24 horas do dia?
O mundo virtual surgiu para facilitar nossas vidas, aproximar as pessoas, e ao contrário disso, está sendo usado como o consumo inconsciente.
Já dizia Érico Veríssimo "O objetivo do consumidor não é possuir coisas, mas consumir cada vez mais e mais a fim de que com isso compensar o seu vácuo interior, a sua passividade, a sua solidão, o seu tédio e a sua ansiedade."
E nos dias atuais, é essa também a função da internet e suas inúmeras redes sociais, seja qual for a forma que se apresentem.
Pessoas vendem suas vidas à uma falsa ideia de felicidade, de plenitude, para ver quantas "curtidas" a mais recebe, para mostrar que não são coitados depressivos em um mundo do descaso humano, para mostrar o quanto são realizadas, o quanto estão fazendo sucesso, o quanto estão crescendo, podendo. É isso, é tudo uma questão de PODER, por isso a própria rede social chama de "status", não teria nome mais característico para isso.
O ser humano e sua mania de grandeza. Esquecendo-se que nada mais é do que um fio da teia de vida... Uma formiga no universo, o pingo no "i" do nome de Gaia.
Leonardo Boff, na palestra, comentou também que o consumismo, materialismo, está encobrindo o PONTO DEUS que temos em nosso cérebro, responsável pela nossa conexão com o todo universal, pela nossa interligação com os demais seres do planeta, e é isto que nos torna cada dia mais desumanos, como máquinas programadas para viver baseadas em um sistema falho, fraca, arruinado. Podem tentar sucumbir nossa natureza, mas o espírito selvagem ainda habita nosso peito, o instinto de sobrevivência é mais forte, e a medida que tomamos consciência disso, somos iluminados espiritualmente, e passamos a buscar o desligamento desse sistema.
Em passos lentos vamos caminhando. Alguns não resistirão, mas aqueles que já percebem, começam a realizar suas mudanças interiores.
De que vale uma bolsa Tiffany no meio da selva? Como uma Ferrari te ajudaria a sobreviver? As prioridades humanas estão viradas, chegou a hora de retomarmos nosso rumo de existência, mostrar à Gaia que valeu a pena a evolução que nos foi concedida, mostrar que podemos mudar o jogo e salvar a todos, antes que seja tarde demais...
Agora me pego pensando que não basta apenas aprendermos a trabalhar com a internet, temos que reaprender a viver SEM a internet. Vejo pessoas que atualizam seu status, realizam seus check-in no intuito de divulgar suas vidas, suas realizações, suas falsas ideias de serem felizes. O que é felicidade?
Ouvi uma certa vez de um rapaz: "Faço meus check-in sempre, por tudo onde vou. Já pensou se sou sequestrado? Assim meus pais saberão onde estive..." em outro vez ouvi algo tipo "Quem me conhece, de verdade, sabe que não estou feliz" aí essa mesma pessoa coloca suas fotos e seus status escrevendo algo tipo "Felicidade maior não há...". Que mundo é esse que estamos vivendo, se eu não colocar um status falando que sou feliz, não o serei? Se eu postar uma imagem mais triste, é por que estou depressiva?
Imagino quem se presta a perder tempo "conhecendo" as pessoas por seus check-ins...
Vivemos no mundo da Comunicação Total, mas dependemos de recursos tão esdrúxulos para transmitirmos uma falsa ideia de felicidade, para "ficar bem diante à sociedade". Como se tem uma amizade verdadeira baseada em um mundo de mentiras? Por que você TEM que estar feliz, obrigatoriamente, 24 horas do dia?
O mundo virtual surgiu para facilitar nossas vidas, aproximar as pessoas, e ao contrário disso, está sendo usado como o consumo inconsciente.
Já dizia Érico Veríssimo "O objetivo do consumidor não é possuir coisas, mas consumir cada vez mais e mais a fim de que com isso compensar o seu vácuo interior, a sua passividade, a sua solidão, o seu tédio e a sua ansiedade."
E nos dias atuais, é essa também a função da internet e suas inúmeras redes sociais, seja qual for a forma que se apresentem.
Pessoas vendem suas vidas à uma falsa ideia de felicidade, de plenitude, para ver quantas "curtidas" a mais recebe, para mostrar que não são coitados depressivos em um mundo do descaso humano, para mostrar o quanto são realizadas, o quanto estão fazendo sucesso, o quanto estão crescendo, podendo. É isso, é tudo uma questão de PODER, por isso a própria rede social chama de "status", não teria nome mais característico para isso.
O ser humano e sua mania de grandeza. Esquecendo-se que nada mais é do que um fio da teia de vida... Uma formiga no universo, o pingo no "i" do nome de Gaia.
Leonardo Boff, na palestra, comentou também que o consumismo, materialismo, está encobrindo o PONTO DEUS que temos em nosso cérebro, responsável pela nossa conexão com o todo universal, pela nossa interligação com os demais seres do planeta, e é isto que nos torna cada dia mais desumanos, como máquinas programadas para viver baseadas em um sistema falho, fraca, arruinado. Podem tentar sucumbir nossa natureza, mas o espírito selvagem ainda habita nosso peito, o instinto de sobrevivência é mais forte, e a medida que tomamos consciência disso, somos iluminados espiritualmente, e passamos a buscar o desligamento desse sistema.
Em passos lentos vamos caminhando. Alguns não resistirão, mas aqueles que já percebem, começam a realizar suas mudanças interiores.
De que vale uma bolsa Tiffany no meio da selva? Como uma Ferrari te ajudaria a sobreviver? As prioridades humanas estão viradas, chegou a hora de retomarmos nosso rumo de existência, mostrar à Gaia que valeu a pena a evolução que nos foi concedida, mostrar que podemos mudar o jogo e salvar a todos, antes que seja tarde demais...
segunda-feira, 9 de junho de 2014
Um dia depois do outro...
Esta semana completar-se-à um ano desde um daqueles dias que se manterá marcado como um dos piores da minha vida...
É interessante a atitude das pessoas. Tu tenta, argumenta, fala, faz, até que nada muda e tu chega ao limite e muda por conta. E é nesse momento que as pessoas querem que um milagre ocorra e estão dispostas a tudo. Será?!
Quando extremos acontecem e você imagina que esperou tempo demais, se limitou demais, percebe-se também que a espera não resultou em nada além de dor. Você privou-se de tal maneira que agora permite-se sentir um sofrimento por todos aqueles envolvidos, que demonstram não se importarem com nada.
Um ano se passou, e inicio uma caminhada de permissão. Permito ser feliz novamente. Permito-me ser forte e habituar-me com a ausência daqueles que demonstram viver muito melhor com a minha "falta". Não, não é bem assim. Apenas entro em um mundo somente meu, cansado de sofrer, de chorar, de descontar em outros uma dor que não merecem. Um mundo onde valorizo quem conseguiu me segurar quando desabei, cheguei lá no fundo. Um mundo onde ainda amo aqueles que resolveram se afastar, amo ao meu modo, e suportando a falta, a distância, o desdenho. Um mundo onde sigo com meus compromissos assumidos há algum tempo já, vivendo pela minha promessa, pela minha honra, com a certeza de que EU não fugi daquilo que assumi pra toda vida.
Um ano se passou e o que acalma a dor da falta é saber que estão melhores sem mim, demonstram isso, e todos sempre dizem que atitude é tudo, então, se assim demonstram é porque estão realmente melhores assim. A minha felicidade se mantém de saber que nada na vida é perfeito, mas que a felicidade mesmo está em fazer o melhor com as imperfeições.
Às vezes me perco por alguns instantes, mas aí retomo todos os planos e projetos estipulados, um breve check list faz a mente se reencontrar. Tem certos amores que ficam guardados no peito e mesmo a falta, mesmo o desdenho, mesmo a distância, os guarda, talvez na esperança de tempos melhores, ou de um acordar ou de uma espera por quebras de orgulhos, que façam todos enxergarem que hoje pode ser o último dia...
Venho tendo alguns últimos dias há algum tempo. Mas o medo é muito maior do que o desejo de me permitir isso.
O que alimenta meu caminho é ver que estou tomando o rumo certo, não porque tenho a certeza de ter a maior felicidade do mundo, mas porque sei que este rumo proporcionou maior felicidade aos demais.
Parabéns! Um ano...
E que a felicidade acompanhe vocês sempre... E que, sempre que possível, lembrem que algum dia eu fiz parte disso... Espero que algum dia alguém comprove que coração é feito de vidro, porque o jeito que o meu quebrou há um ano atrás, ninguém mais irã consertar...
Seguimos...
É interessante a atitude das pessoas. Tu tenta, argumenta, fala, faz, até que nada muda e tu chega ao limite e muda por conta. E é nesse momento que as pessoas querem que um milagre ocorra e estão dispostas a tudo. Será?!
Quando extremos acontecem e você imagina que esperou tempo demais, se limitou demais, percebe-se também que a espera não resultou em nada além de dor. Você privou-se de tal maneira que agora permite-se sentir um sofrimento por todos aqueles envolvidos, que demonstram não se importarem com nada.
Um ano se passou, e inicio uma caminhada de permissão. Permito ser feliz novamente. Permito-me ser forte e habituar-me com a ausência daqueles que demonstram viver muito melhor com a minha "falta". Não, não é bem assim. Apenas entro em um mundo somente meu, cansado de sofrer, de chorar, de descontar em outros uma dor que não merecem. Um mundo onde valorizo quem conseguiu me segurar quando desabei, cheguei lá no fundo. Um mundo onde ainda amo aqueles que resolveram se afastar, amo ao meu modo, e suportando a falta, a distância, o desdenho. Um mundo onde sigo com meus compromissos assumidos há algum tempo já, vivendo pela minha promessa, pela minha honra, com a certeza de que EU não fugi daquilo que assumi pra toda vida.
Um ano se passou e o que acalma a dor da falta é saber que estão melhores sem mim, demonstram isso, e todos sempre dizem que atitude é tudo, então, se assim demonstram é porque estão realmente melhores assim. A minha felicidade se mantém de saber que nada na vida é perfeito, mas que a felicidade mesmo está em fazer o melhor com as imperfeições.
Às vezes me perco por alguns instantes, mas aí retomo todos os planos e projetos estipulados, um breve check list faz a mente se reencontrar. Tem certos amores que ficam guardados no peito e mesmo a falta, mesmo o desdenho, mesmo a distância, os guarda, talvez na esperança de tempos melhores, ou de um acordar ou de uma espera por quebras de orgulhos, que façam todos enxergarem que hoje pode ser o último dia...
Venho tendo alguns últimos dias há algum tempo. Mas o medo é muito maior do que o desejo de me permitir isso.
O que alimenta meu caminho é ver que estou tomando o rumo certo, não porque tenho a certeza de ter a maior felicidade do mundo, mas porque sei que este rumo proporcionou maior felicidade aos demais.
Parabéns! Um ano...
E que a felicidade acompanhe vocês sempre... E que, sempre que possível, lembrem que algum dia eu fiz parte disso... Espero que algum dia alguém comprove que coração é feito de vidro, porque o jeito que o meu quebrou há um ano atrás, ninguém mais irã consertar...
Seguimos...
quarta-feira, 16 de abril de 2014
"Parcerias existem sim e são extremamente confortáveis para quem sabe o que quer. Para quem não sabe, as portas e janelas estão sempre abertas, basta não entrar ou então, ter coragem e a decência de sair. Quando parei de ser cúmplice de uma dor que não merecia ter morada na minha trajetória, entendi que o descompasso não era meu, mas sim do outro que era refém de um milhão de expectativas surreais sobre a vida e relacionamentos. Passarinho só faz ninho onde encontra abrigo de alma. Se a árvore deixa de fornecer o aconchego de que precisa ele abandona aquele caminho e procura outro mais condizente com suas urgências. Respeitando sua essência, suas necessidades e seu antigo lar que por tanto tempo serviu de colo, conforto e paz. Isso não tem nada a ver com liberdade, mas sim com livre-arbítrio. Demora, mas não existem limites quando a gente redescobre que tem asas."
terça-feira, 15 de abril de 2014
Divagações
Não, infelizmente não é uma postagem sobre a continuação da leitura do livro... Mas esta virá, com o passar dos dias virá com certeza.
As pessoas possuem uma coragem imensa ao me deixar só e desocupada, e é neste momento de "confiança" depositada em minha pessoa que minha mente flui através de pensamentos, leituras, observações, lembranças...
Por que existem pessoas que se sentem na capacidade de julgar outrem?
Por que, em um mundo com um sistema social decadente, um ser humano ainda se acha no direito de dizer que alguém é melhor que outro, ou pior que outro, que algo é bom ou ruim?
As pessoas chegaram a um nível em que perderam a razão.
Se sentem donas de opinião formada. Mas, como VOCÊ pode julgar o que é melhor ou pior para mim?
A vida é formada do constante passar de dias, soma de nossas ações e consequências, de nosso pensar, nosso sentir, nosso querer, nosso agir e a relação disso tudo com a vida dos demais. Justo pois, como alguém pode me dizer o que é melhor ou pior para a minha vida, se não conhece todo este contexto que me envolve? Como alguém pode julgar o que é certo ou errado se chama fulana de fofoqueira, mas ao menor sinal de possibilidade esta falando da vida de alguém?
Creio que falta consciência própria nas pessoas. O que é certo pra mim, pode não ser certo para o outro, mas onde está escrito que o outro tem direito em me julgar? Onde está regrado que minha vida deverá se mover desta ou daquela maneira?
A civilização está em queda, porque chegou em um extremo de morais e valores corrompíveis. Onde o bem do próximo não é mais prioridade. Onde se valoriza o ser bem visto, não o ser feliz.
Amar é quase um crime. Mas, estar sozinho (sim, sozinho, porque solteiros fazem festas, mas não possuem ninguém que ligue que se importe depois) e demonstrar falsa independência é a modinha. O ser humano tem seu auge da evolução quando começou a se relacionar, ser codependente do outro, agir junto. E agora se encaminha para a extinção porque perdeu este laço. Não reconhece os outros seres vivos, muito menos a importância de seus semelhantes.
O ser humano quer tudo da sua maneira. Se não for assim não serve, é excluído, é afastado. A sociedade cria padrões de alienação e controle. Nossa maior praga hoje não se remete a vírus ou doenças incontroláveis, incuráveis. Nossa maior praga é a alienação a este sistema falho, julgador, opressor. Há uma urgência em acordar "A-COR-DAR", dar cor à vida. Viver. No sentido real da palavra. Andar de pés descalços na relva, amar, sorrir, brincar. Desapegar desses valor morais que nos afastam da nossa natureza. Ter consciência que quanto mais você se afasta do próximo por ele não ser como você quer, mais você perde da vida, daquilo que vocês tem em comum, daquilo que vocês podem fazer juntos, combinando qualidade, somando.
É muito simples dividir. Hoje tudo gira em torno desta operação. A salvação da humanidade e do planeta apenas será real quando percebermos que apenas somando seremos capazes de multiplicar. E apenas o bem é capaz de se sobressair.
Só porque não sou aquilo que você esperava, não significa que eu não seja boa, não seja capaz, não seja verdadeira. Deixe de lado suas expectativas, e VIVA. Existir baseando-se na espera não é viver. Viver é sair da zona de conforto e aprender que nem tudo é como esperamos (a maioria das coisas não são assim). Mas sempre há algo de bom. E a bondade prevalece.
As pessoas possuem uma coragem imensa ao me deixar só e desocupada, e é neste momento de "confiança" depositada em minha pessoa que minha mente flui através de pensamentos, leituras, observações, lembranças...
Por que existem pessoas que se sentem na capacidade de julgar outrem?
Por que, em um mundo com um sistema social decadente, um ser humano ainda se acha no direito de dizer que alguém é melhor que outro, ou pior que outro, que algo é bom ou ruim?
As pessoas chegaram a um nível em que perderam a razão.
Se sentem donas de opinião formada. Mas, como VOCÊ pode julgar o que é melhor ou pior para mim?
A vida é formada do constante passar de dias, soma de nossas ações e consequências, de nosso pensar, nosso sentir, nosso querer, nosso agir e a relação disso tudo com a vida dos demais. Justo pois, como alguém pode me dizer o que é melhor ou pior para a minha vida, se não conhece todo este contexto que me envolve? Como alguém pode julgar o que é certo ou errado se chama fulana de fofoqueira, mas ao menor sinal de possibilidade esta falando da vida de alguém?
Creio que falta consciência própria nas pessoas. O que é certo pra mim, pode não ser certo para o outro, mas onde está escrito que o outro tem direito em me julgar? Onde está regrado que minha vida deverá se mover desta ou daquela maneira?
A civilização está em queda, porque chegou em um extremo de morais e valores corrompíveis. Onde o bem do próximo não é mais prioridade. Onde se valoriza o ser bem visto, não o ser feliz.
Amar é quase um crime. Mas, estar sozinho (sim, sozinho, porque solteiros fazem festas, mas não possuem ninguém que ligue que se importe depois) e demonstrar falsa independência é a modinha. O ser humano tem seu auge da evolução quando começou a se relacionar, ser codependente do outro, agir junto. E agora se encaminha para a extinção porque perdeu este laço. Não reconhece os outros seres vivos, muito menos a importância de seus semelhantes.
O ser humano quer tudo da sua maneira. Se não for assim não serve, é excluído, é afastado. A sociedade cria padrões de alienação e controle. Nossa maior praga hoje não se remete a vírus ou doenças incontroláveis, incuráveis. Nossa maior praga é a alienação a este sistema falho, julgador, opressor. Há uma urgência em acordar "A-COR-DAR", dar cor à vida. Viver. No sentido real da palavra. Andar de pés descalços na relva, amar, sorrir, brincar. Desapegar desses valor morais que nos afastam da nossa natureza. Ter consciência que quanto mais você se afasta do próximo por ele não ser como você quer, mais você perde da vida, daquilo que vocês tem em comum, daquilo que vocês podem fazer juntos, combinando qualidade, somando.
É muito simples dividir. Hoje tudo gira em torno desta operação. A salvação da humanidade e do planeta apenas será real quando percebermos que apenas somando seremos capazes de multiplicar. E apenas o bem é capaz de se sobressair.
Só porque não sou aquilo que você esperava, não significa que eu não seja boa, não seja capaz, não seja verdadeira. Deixe de lado suas expectativas, e VIVA. Existir baseando-se na espera não é viver. Viver é sair da zona de conforto e aprender que nem tudo é como esperamos (a maioria das coisas não são assim). Mas sempre há algo de bom. E a bondade prevalece.
O QUE TE FAZ MELHOR QUE EU?
sexta-feira, 4 de abril de 2014
Rumo a uma nova cultura...
Minhas leituras me levaram a um novo "Bum!" filosófico ontem a noite, quando comecei a ler "Rumo a uma nova cultura - da recusa à re-criação, esboços de uma alternativa ecológica e humana", de Dieter Duhm, sociólogo alemão, que, em 1995, juntamente com a teóloga Sabine Lichtenfels, funda "Tamera", um centro de pesquisa de paz em Portugal. Ele dedicou a vida à criação de um fórum eficaz para uma iniciativa de paz global, à altura das forças destrutivas da globalização capitalista, uma nova cultura, aliada a retomada de nossa ligação com todos os seres vivos e a Grande Mãe, Pachamama, na linguagem dos sábios ancestrais indígenas.
Após minha "descoberta" da teoria do cérebro trino, que nos liga aos nossos ancestrais mais selvagens, Duhm me traz agora uma realidade ainda mais evidente, ligando a derrota dos protestos estudantis dos anos 60 e 70 no mundo todo, à necessária nova identidade humana.
O autor nos deixa claro que toda e qualquer tomada mundial de consciência ecológica anticonsumista é incabível enquanto o ser humano não retomar sua ligação mental-espiritual. Enquanto não rompermos as barreiras derivadas da lógica do sistema capitalista, que nos levou coração, sentido e razão, não poderemos criar uma cultura realmente disposta a salvar o mundo. Ele cita "... só podem ser resolvidas (as questões problemáticas mundiais) de maneira efetiva e duradora quando o ser humano encontrar uma forma fundamentalmente nova de se relacionar consigo próprio, com o próximo, com os outros seres vivos, e com o planeta inteiro. Uma nova forma de se relacionar significa um novo comportamento, um novo modo de vida."
Neste contexto, a questão é que a humanidade deve envolver-se na transição de uma época cultural baseada no lucro, para uma época cultura baseada na vida. Temos que abrir mão do conforto condicionado pelo capitalismo e buscarmos a satisfação da vida no tempo disponível, no relacionar-se, no fazer o que se gosta e, acima de tudo, na real liberdade, rompendo as barreiras impostas pela falsa ideia de valores e morais que prendem nosso "eu" animal no inconsciente, e o liberta nos momentos de extremos do limite de consciência, em forma de raiva, ódio, pensamentos e ações ruins.
"A violência é a erupção de energias vitais bloqueadas. (...) O pacifismo é a luta fundamental contra todo tipo de repressão dos desejos humanos"
O autor cita a sabedoria de um antigo chefe Sioux, dizendo: "Meu povo - não há crescimento sem dor, nem dor sem crescimento. Não nos escondemos da dor, da morte ou da vida. Os ocidentais viram-lhe as costas: recebem carne limpa de sangue em embalagens higiênicas. Tentam negar a santidade da vida, que exterminam, quando matam um mosquito. - Porque nunca nos escondemos do menor grito de dor, iremos sobreviver".
Em cima disso, afirma: "Sofrer faz parte da vida criativa, pois a vida criativa é a superação do velho, é quebra de grades, transgressão de fronteiras. Nossa época é tão complicada e tão contraditória que o ideal comum de uma vida calma,simples, e livre de dor, não tem qualquer sentido criativo. (...) A cura interior é um processo pelo qual o sofrimento se transforma em consciência, recolhimento, energia.(...) Onde as forças elementares do instinto e do crescimento do ser humano colidem com as barreiras sociais, o ser humano divide-se entre um lado "normal", que corresponde às boas maneiras da sociedade, e um "outro" lado, que fermenta no escuro e irrita o ritmo quotidiano com seus sinais de provocação. A verdadeira humanização do mundo humano consiste em libertar o "outro" da sua existência reprimida e, aos poucos, reintegrá-lo na vida diária. O que o ser humano não tiver em conta em um estado consciente de ação, vira-se sempre contra ele... o que ele não domina verdadeiramente acaba por dominá-lo a ele. Cada neurose e cada doença psicossomática é prova do limite da natureza violentada do ser humano."
O que acontece é que o sistema mal pensado dos nossos modos de vida que opera a sociedade de hoje trouxe consigo uma onda de sofrimento pela paralisação de acontecimentos naturais da vida, em todos os níveis. A criação de uma cultura em sintonia com as leis da vida só será possível, antes de mais nada, após a criação de novos espaços sociais e ideais psíquicos, onde os humanos possam retomar uma vida livre e aprender a respirar. Estes espaços surgem apenas quando a cura fiável contra o medo e o ódio - o amor - puder ser desenvolvido sem as mesmas barreiras criadas pela cultura mundial atual.
"A doença biológica da nossa cultura e da nossa civilização é o medo, medo como resultado de bloqueios bioenergéticos e espirituais. E o medo é inimigo do amor. (...) Geralmente não nos damos conta do medo porque os nossos acordos morais , as conversações culturais, as nossas ideologias e formas de comportamento são todos formados por ele. O medo é indissociável do sistema do nosso cotidiano. É o fermento psíquico e catalisador emocional de toda a nossa cultura. A maior parte das pessoas não conseguem nem imaginar o que significa amar sem medo, porque o que elas chamam de "amor" está tão associado ao medo de perder alguém, medos sexuais, medo de autoridade, de rejeição, de ficar sozinho, de traição, que o absurdo da situação já não é nem mais reconhecido. Percebidas são, mais uma vez, apenas as consequências: ciúmes, doença, depressão, e relacionamento rompidos. Amar sem medo é sem dúvida o oposto que em nossa cultura é chamado de amor. A verdade dessas inter-relações pertence ao aspecto mais inacreditável que a nossa época tem para oferecer. Qualquer um que não veja isso, ou pelo menos uma parte disso, pode fechar este livro agora porque para ele só virão mais disparates."
É claro que eu não fechei o livro... rsrsrsrsrsrsrs...
O que precisamos é uma nova filosofia que de fato lide com a mágica da vida. Todas as tentativas, ao longo da história, de melhorar o mundo através da moral e da religião e de dominar com apelos racionais falharam. O ser humano tornam-se verdadeiramente humanos na medida que reconhecem suas verdadeiras necessidades (físicas, emocionais, espirituais) e se realizam socialmente (vida conjunta com outras pessoas). Somente poderemos realizar um novo modelo cultural quando identificarmos um modelo melhor e mais autêntico de auto-realização e satisfação das necessidades, desenvolvendo assim um novo modelo de consumos, reduzindo desgaste de recurso, matérias primas e energia, conseguindo dessa forma a tão esperada salvação do meio ambiente da destruição.
"Só através da reconexão da ação humana com o funcionamento dos processos vitais universais será possível superar a alienação geral da nossa época."
É necessária uma urgente religação com nossa ancestralidade, com nossos irmãos da Terra, e com a Grande Mãe, Gaia. Retomarmos nosso lugar na teia da vida, para então encontrarmos a forma de salvar o mundo.
O livro continua, isto se refere a metade da descoberta apenas... No próximo post continuo, aprofundo e aí começam os conflitos diretos com as barreiras moralistas, culturais, sociais e consumistas do ser humano deste século...
Após minha "descoberta" da teoria do cérebro trino, que nos liga aos nossos ancestrais mais selvagens, Duhm me traz agora uma realidade ainda mais evidente, ligando a derrota dos protestos estudantis dos anos 60 e 70 no mundo todo, à necessária nova identidade humana.
O autor nos deixa claro que toda e qualquer tomada mundial de consciência ecológica anticonsumista é incabível enquanto o ser humano não retomar sua ligação mental-espiritual. Enquanto não rompermos as barreiras derivadas da lógica do sistema capitalista, que nos levou coração, sentido e razão, não poderemos criar uma cultura realmente disposta a salvar o mundo. Ele cita "... só podem ser resolvidas (as questões problemáticas mundiais) de maneira efetiva e duradora quando o ser humano encontrar uma forma fundamentalmente nova de se relacionar consigo próprio, com o próximo, com os outros seres vivos, e com o planeta inteiro. Uma nova forma de se relacionar significa um novo comportamento, um novo modo de vida."
Neste contexto, a questão é que a humanidade deve envolver-se na transição de uma época cultural baseada no lucro, para uma época cultura baseada na vida. Temos que abrir mão do conforto condicionado pelo capitalismo e buscarmos a satisfação da vida no tempo disponível, no relacionar-se, no fazer o que se gosta e, acima de tudo, na real liberdade, rompendo as barreiras impostas pela falsa ideia de valores e morais que prendem nosso "eu" animal no inconsciente, e o liberta nos momentos de extremos do limite de consciência, em forma de raiva, ódio, pensamentos e ações ruins.
"A violência é a erupção de energias vitais bloqueadas. (...) O pacifismo é a luta fundamental contra todo tipo de repressão dos desejos humanos"
O autor cita a sabedoria de um antigo chefe Sioux, dizendo: "Meu povo - não há crescimento sem dor, nem dor sem crescimento. Não nos escondemos da dor, da morte ou da vida. Os ocidentais viram-lhe as costas: recebem carne limpa de sangue em embalagens higiênicas. Tentam negar a santidade da vida, que exterminam, quando matam um mosquito. - Porque nunca nos escondemos do menor grito de dor, iremos sobreviver".
Em cima disso, afirma: "Sofrer faz parte da vida criativa, pois a vida criativa é a superação do velho, é quebra de grades, transgressão de fronteiras. Nossa época é tão complicada e tão contraditória que o ideal comum de uma vida calma,simples, e livre de dor, não tem qualquer sentido criativo. (...) A cura interior é um processo pelo qual o sofrimento se transforma em consciência, recolhimento, energia.(...) Onde as forças elementares do instinto e do crescimento do ser humano colidem com as barreiras sociais, o ser humano divide-se entre um lado "normal", que corresponde às boas maneiras da sociedade, e um "outro" lado, que fermenta no escuro e irrita o ritmo quotidiano com seus sinais de provocação. A verdadeira humanização do mundo humano consiste em libertar o "outro" da sua existência reprimida e, aos poucos, reintegrá-lo na vida diária. O que o ser humano não tiver em conta em um estado consciente de ação, vira-se sempre contra ele... o que ele não domina verdadeiramente acaba por dominá-lo a ele. Cada neurose e cada doença psicossomática é prova do limite da natureza violentada do ser humano."
O que acontece é que o sistema mal pensado dos nossos modos de vida que opera a sociedade de hoje trouxe consigo uma onda de sofrimento pela paralisação de acontecimentos naturais da vida, em todos os níveis. A criação de uma cultura em sintonia com as leis da vida só será possível, antes de mais nada, após a criação de novos espaços sociais e ideais psíquicos, onde os humanos possam retomar uma vida livre e aprender a respirar. Estes espaços surgem apenas quando a cura fiável contra o medo e o ódio - o amor - puder ser desenvolvido sem as mesmas barreiras criadas pela cultura mundial atual.
"A doença biológica da nossa cultura e da nossa civilização é o medo, medo como resultado de bloqueios bioenergéticos e espirituais. E o medo é inimigo do amor. (...) Geralmente não nos damos conta do medo porque os nossos acordos morais , as conversações culturais, as nossas ideologias e formas de comportamento são todos formados por ele. O medo é indissociável do sistema do nosso cotidiano. É o fermento psíquico e catalisador emocional de toda a nossa cultura. A maior parte das pessoas não conseguem nem imaginar o que significa amar sem medo, porque o que elas chamam de "amor" está tão associado ao medo de perder alguém, medos sexuais, medo de autoridade, de rejeição, de ficar sozinho, de traição, que o absurdo da situação já não é nem mais reconhecido. Percebidas são, mais uma vez, apenas as consequências: ciúmes, doença, depressão, e relacionamento rompidos. Amar sem medo é sem dúvida o oposto que em nossa cultura é chamado de amor. A verdade dessas inter-relações pertence ao aspecto mais inacreditável que a nossa época tem para oferecer. Qualquer um que não veja isso, ou pelo menos uma parte disso, pode fechar este livro agora porque para ele só virão mais disparates."
É claro que eu não fechei o livro... rsrsrsrsrsrsrs...
O que precisamos é uma nova filosofia que de fato lide com a mágica da vida. Todas as tentativas, ao longo da história, de melhorar o mundo através da moral e da religião e de dominar com apelos racionais falharam. O ser humano tornam-se verdadeiramente humanos na medida que reconhecem suas verdadeiras necessidades (físicas, emocionais, espirituais) e se realizam socialmente (vida conjunta com outras pessoas). Somente poderemos realizar um novo modelo cultural quando identificarmos um modelo melhor e mais autêntico de auto-realização e satisfação das necessidades, desenvolvendo assim um novo modelo de consumos, reduzindo desgaste de recurso, matérias primas e energia, conseguindo dessa forma a tão esperada salvação do meio ambiente da destruição.
"Só através da reconexão da ação humana com o funcionamento dos processos vitais universais será possível superar a alienação geral da nossa época."
É necessária uma urgente religação com nossa ancestralidade, com nossos irmãos da Terra, e com a Grande Mãe, Gaia. Retomarmos nosso lugar na teia da vida, para então encontrarmos a forma de salvar o mundo.
O livro continua, isto se refere a metade da descoberta apenas... No próximo post continuo, aprofundo e aí começam os conflitos diretos com as barreiras moralistas, culturais, sociais e consumistas do ser humano deste século...
quinta-feira, 3 de abril de 2014
Das coisas que sinto saudades...
Sinto saudades das férias em família, dos passeios programados, das aventuras juntos, das risadas, do telefone sem fio nos longos caminhos pelo asfalto (O rabo do gato comeu o rabo do gato....kkkkkkk), sinto falta das brigas de irmãs, chinelos voando, castigo por essas coisas bobas. Sinto falta das ferias de inverno passadas na casa do avós. De brincar de Barbie com a minha prima, de fugir de apanhar do meu primo, dos almoços em família, das comidas boas que a vó fazia, torradas, waffles, massas, molhos, sobremesas, coisas só dela.
Sinto falta dos passeios com os avós, as guloseimas dentro do carro, os chimarrões, as risadas.
Sinto falta dos sonhos de criança, crescer, ser bióloga, salvar o mundo, ter um príncipe, ser independente.
Sinto falta da preocupação de pai e mãe, das ligações pra saber como estou, das visitas, das jantas e almoços, das risadas, do amor de pai e mãe em sua mais pura forma.
Sinto falta de tempo, tempo de vida.
É triste, mas de novo chego em um momento em que estou caindo. Novamente culpa minha, fazer o quê. Mas nunca me senti tão sozinha, tão incapaz, tão fraca.
Nunca me senti fazendo todos os esforços da minha alma, e nem um deles ser reconhecidos, nem um ser capaz de acender um feixe de luz.
Sinto que nenhuma palavra supra a dor que sinto. E nenhuma seja capaz de me fortalecer. Na realidade, me faltam 3 palavras, e 3 palavras proferidas de 3 pessoas apenas. Mas a culpa é minha, e tenho que me habituar com ela, e com a falta das palavras.
Penso hoje em apenas uma maneira de acabar com a dor da saudade, a dor da falta, a dor da incapacidade. E é triste chegar aos 25 com esse pensamento. Mesmo sabendo que ainda não é a hora, quem sabe assim resolvo minhas dores, e deixo de atrapalhar algumas vidas, causar alguns problemas com a minha incapacidade, sei lá.
Não sei o que fazer.
Só sei que estou caindo. E desta vez estou só.
Sinto falta dos passeios com os avós, as guloseimas dentro do carro, os chimarrões, as risadas.
Sinto falta dos sonhos de criança, crescer, ser bióloga, salvar o mundo, ter um príncipe, ser independente.
Sinto falta da preocupação de pai e mãe, das ligações pra saber como estou, das visitas, das jantas e almoços, das risadas, do amor de pai e mãe em sua mais pura forma.
Sinto falta de tempo, tempo de vida.
É triste, mas de novo chego em um momento em que estou caindo. Novamente culpa minha, fazer o quê. Mas nunca me senti tão sozinha, tão incapaz, tão fraca.
Nunca me senti fazendo todos os esforços da minha alma, e nem um deles ser reconhecidos, nem um ser capaz de acender um feixe de luz.
Sinto que nenhuma palavra supra a dor que sinto. E nenhuma seja capaz de me fortalecer. Na realidade, me faltam 3 palavras, e 3 palavras proferidas de 3 pessoas apenas. Mas a culpa é minha, e tenho que me habituar com ela, e com a falta das palavras.
Penso hoje em apenas uma maneira de acabar com a dor da saudade, a dor da falta, a dor da incapacidade. E é triste chegar aos 25 com esse pensamento. Mesmo sabendo que ainda não é a hora, quem sabe assim resolvo minhas dores, e deixo de atrapalhar algumas vidas, causar alguns problemas com a minha incapacidade, sei lá.
Não sei o que fazer.
Só sei que estou caindo. E desta vez estou só.
sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014
Resultados de Brainstorming... Junto e misturado
Segundo modelos meteorológicos testados, só haverá verdadeira estabilização nos níveis de dióxido de carbono quando a temperatura média da Terra aumentar 7°C ou se conseguíssemos reduzir ela a um patamar de 200 anos atrás. Ou seja, qualquer ideia "sustentável" da industria/economia/política atual de redução de emissão de gases sozinha não irá funcionar, porque os ecossistemas atuais não terão a capacidade de processar o que já existe na atmosfera. Então, apenas reduzir os gases não adianta, se não houver uma política consciente de proteção e estímulo ao aumento de áreas preservadas e reconstituição de ecossistemas. Estima-se que em 15 anos, no máximo, não exista mais gelo flutuante no Oceano Ártico. O gelo é capaz de refletir 80% do calor do sol. Então, além do aumento nível oceânico, teríamos o aumento de temperatura.
Se a humanidade não levar um "tapa na cara" e mudar coletivamente a consciência, a ideia de "sustentabilidade" vendida na mídia não fará nem cócegas na ferida que causamos ao planeta. Precisamos de um choque de consciência, para tomarmos partido e deixarmos de ser povo vendido. De que adianta o pensar sustentável, se mantemos ideias do capitalismo consumista? A mídia nos transmite a ideia do "consumo sustentável", porém crê em uma sustentabilidade capitalista. O que o mundo precisa para que a verdadeira mudança ocorra, é um retrocesso, buscar a ligação entre nossos organismos e Gaia, ligação esta que nossos antepassados mantinham e que, com o tempo, a dita "evolução" fez com que se perdesse.
Mas, se existe um ar condicionado que me refresca, porque vou me preocupar com o aquecimento global? Igual posso fazer tão pouco... Esse pensamento pequeno que o consumismo introduziu no ser humano é o mais difícil de superar, o maior passo a ser dado.
"Nosso grande medo não é de que sejamos incapazes;
Nosso maior medo é que sejamos poderosos além da medida.
É a nossa luz, não nossa escuridão, que mais nos amedronta.
Nos perguntamos:
- Quem sou EU para ser brilhante, atraente, talentoso, incrível? -
Na verdade, que é você para não ser tudo isso?
Bancar o pequeno não ajuda a mudar o mundo. Não há nada brilhante em encolher-se para que outras pessoas não se sintam inseguras em torno de você. A medida que deixamos nossa própria luz brilhar, inconscientemente damos à outras pessoas permissão para fazer o mesmo."
(Nelson Mandela)
sexta-feira, 31 de janeiro de 2014
Meus 25...
Busquei alguma mensagem legal, das minhas autoras preferidas, para começar o dia de hoje, mas é sem Cecília Meireles ou Martha Medeiros que começo esse texto. Parece sem sentido, ou talvez com muito sentido escrever hoje, mas me bate vontade já que hoje, dizem por aí, que é o meu dia...
25 anos... 1/4 de século... Escrevendo assim, pareço uma idosa. Hahahahahaha
E que expressão melhor, senão esta que nos traz a sensação de ter vivido tanto, vivendo tão pouco?!
Tenho pensado, ao longo de todo 2013 o que estes dois números (25) representariam com sua chegada. E, sinceramente, não cheguei em um consenso.
Se eu perguntar para minha mãe ou para qualquer mulher com mais de 40, irei ouvir que com esta idade já estava casada, cuidando dos filhos, do marido, administrando a casa e, às vezes, até um negócio. Ou seja, com 25 anos você é uma mulher, mas eu – definitivamente – eu não me sinto assim.
Trabalho bastante, estudo mais ainda, cuido da casa, de três cachorros e uma tartaruga lindos, tenho minhas responsabilidades de mulher, mas sou repleta de sonhos, vontades e desejos. A vontade de mudar o mundo começou cedo, firmada com o escotismo, que se mantém forte em minha vida, mas, com o tempo, a gente lê, estuda, aprende, enxerga, e essa vontade de promover a mudança muda. Hoje, sonho em fazer minha parte para salvar o mundo, ou melhor, o ser humano, já que através destes mesmos estudos, concluí que o planeta continuará vivo por mais alguns bilhões de anos, ainda que sem a humanidade.
25... período de transições de desejos femininos, menina/mulher... Oscilações de sentimentos, mas certezas de pensamento. Meus valores continuam os mesmos, ainda que fujam de muita coisa "socialmente correta", praticar o bem, se amar, ser feliz com o que se tem, coisas simples, básicas, necessárias... Andei lendo por aí, e muita gente escreve que os "25" trazem consigo um período de transição, de afirmação, de mudanças... Mas o que é, se não a vida, tudo isso?
Até onde eu sei, desde que nascemos passamos por isso: transições, afirmações, mudanças... Então, meu 1/4 de século nada mais é que uma mediação natural de mais um conjunto de 365 dias vividos, com isso tudo reunido... Simples assim, sem lamentos, nem sofrimentos... E que vem os outros 3/4 deste século, repletos de amizades sinceras, felicidades sem aviso, realizações sem medidas e novos sonhos!!!
segunda-feira, 27 de janeiro de 2014
Vejo pessoas celebrando festas, anos de noivado, viagens, bens que adquiriram, coisas que ganharam. Vejo pessoas crescendo em um senso comum, na hipocrisia humana, onde somos os melhores, e para sermos os melhores entre os melhores, precisamos ter, Ter, TEr, TER, TEEEEEEEEER, não importa a que custos.
Celebramos uma sociedade onde se gasta a vida trabalhando para comprar conforto, para se ter dinheiro para se aproveitar o tempo livre dos 70 anos. E quando chegamos ao tão esperado tempo livre, gasta-se o dinheiro para recompor a saúde perdida (Dalai Lama disse em certa vez que isso o surpreendia: http://receitasemisturasdacami.blogspot.com.br/2013/12/sobre-dalai-lama-e-o-que-na-humanidade.html ).
Também vejo pessoas passando fome, morrendo de fome, caminhando quilômetros até uma escola, um hospital, pessoas sem água para beber, sem o mínimo de estrutura para viver, rezando apenas para sobreviver mais um dia.
Humanidade hipócrita essa. Enquanto você acaba com sua vida trabalhando para comprar, adquirir, TER, tem gente apenas querendo um prato de comida. Humanidade desequilibrada essa, com pessoas morrendo de fome, com pessoas morrendo de obesidade; pessoas comendo o mais raro caviar, e pessoas comendo restos de banquetes jogados no lixo, brigando com cães, gatos, ratos, para sobreviver.
HUMANIDADE DESUMANA essa, que se acha superior, apenas porque possui racionalidade. POSSUI RACIONALIDADE? E deixa irmãos morrerem de fome?????? Destrói o planeta onde vive, desmata, polui, corta, pica, derruba, MATA.
Ok, se está muito quente, ligo meu condicionador de ar, 22°C, conforto, vida! E o resto que se exploda.
Quero ver uma criança de rua ligando seu split, quando marca 48°C no termômetro da esquina. Ah, não, péra! Pois é, muitos reclamam do calor, poucos plantam árvores. Muitos derrubam árvores, muitos morrem de calor.
E não menciono isso apenas pelos humanos que morrem, sem o mínimo de conforto que você tem, que você perde sua vida para ter. Nosso planeta é o maior tesouro do universo, um sistema verdadeiramente vivo, codependente, tendo a biodiversidade como maior joia. E a humanidade como ser mais evoluído... haahahahahahahahahahahaha! Parece piada! O ser mais evoluído se destrói! Já não caminha mais, corre rumo a sua extinção. Levando consigo milhares e milhares de espécies indefesas. Porque o progresso e o dinheiro é o que move a humanidade.
Falam que o aquecimento global é o mal do século. Ok, pode até ser, e não serão os Parques eólicos, nem a Coleta Seletiva que solucionarão o problema. Mas, na última semana, quando os termômetros realmente marcaram 48°C aqui no RS, e a sensação térmica beirou os 60°C, onde as pessoas desmaiaram pela desidratação, insolação, péssima alimentação, o que fizeram os seres evoluídos e racionais? Se enfiaram em seus cubículos, acionaram seus condicionadores de ar, seus ventiladores, ligaram seus televisores, seus computadores, Ipods, Iphones, I isso, I aquilo. Curtiram seus 22°C, reclamando do calor externo, sem o mínimo de consciência das pessoas de rua, dos animais que também existem, dos níveis de CO2 liberados pelos seus equipamentos. Preocupados apenas em refrescar seus corpos naquele dito momento.
Uma árvore consegue manter a temperatura de suas folhas em uma média de 21°C. Olhem só!!!! Muitas árvores = condicionadores de ar naturais, sem gasto de eletricidade, sem aprisionar o homem em quatro paredes e digo mais: produzindo OXIGÊNIO (você apenas precisa disso para viver, nada mais), sombra, purificação do ar, sem falar na beleza que gera, na mudança nas paisagens e tudo o mais...
CONSCIÊNCIA! É isso que falta nessa humanidade "racional" (hahahahaha, ainda acho isso uma grande piada). Consciência pelo próximo, o irmão necessitado, não só irmão/ pessoa que precisa, mas irmão/ animal, todas as especies que nossa biodiversidade planetária tem. Consciência pelo planeta, Gaia, nossa Mãe, que consegue produzir tudo aquilo que precisamos para VIVER, mas não consegue suprir nossa ganância, não consegue gerir nossa falta de consciência. Consciência, para mudar nosso modo de vida, nossas PRIORIDADES de vida, para desenvolver uma verdadeira vontade de VIVER!!!
De nada adianta uma mísera contribuição, chamada pela mídia de Sustentável, se não criarmos uma sociedade verdadeiramente sustentável, uma economia sustentável, um modo de vida sustentável. Se tamparmos o sol com a peneira, estaremos apenas adiando um fim certo, caminhando rumo ao mesmo destino dos dinossauros. Não sei vocês, mas eu quero que meus filhos tenham um planeta ainda habitável para viver de verdade...
"O homem, que deixou de ser escravo da natureza, tampouco é o senhor que nela impera, deveria ser o seu vigilante guardião." (benedito Nunes)
Celebramos uma sociedade onde se gasta a vida trabalhando para comprar conforto, para se ter dinheiro para se aproveitar o tempo livre dos 70 anos. E quando chegamos ao tão esperado tempo livre, gasta-se o dinheiro para recompor a saúde perdida (Dalai Lama disse em certa vez que isso o surpreendia: http://receitasemisturasdacami.blogspot.com.br/2013/12/sobre-dalai-lama-e-o-que-na-humanidade.html ).
Também vejo pessoas passando fome, morrendo de fome, caminhando quilômetros até uma escola, um hospital, pessoas sem água para beber, sem o mínimo de estrutura para viver, rezando apenas para sobreviver mais um dia.
Humanidade hipócrita essa. Enquanto você acaba com sua vida trabalhando para comprar, adquirir, TER, tem gente apenas querendo um prato de comida. Humanidade desequilibrada essa, com pessoas morrendo de fome, com pessoas morrendo de obesidade; pessoas comendo o mais raro caviar, e pessoas comendo restos de banquetes jogados no lixo, brigando com cães, gatos, ratos, para sobreviver.
HUMANIDADE DESUMANA essa, que se acha superior, apenas porque possui racionalidade. POSSUI RACIONALIDADE? E deixa irmãos morrerem de fome?????? Destrói o planeta onde vive, desmata, polui, corta, pica, derruba, MATA.
Ok, se está muito quente, ligo meu condicionador de ar, 22°C, conforto, vida! E o resto que se exploda.
Quero ver uma criança de rua ligando seu split, quando marca 48°C no termômetro da esquina. Ah, não, péra! Pois é, muitos reclamam do calor, poucos plantam árvores. Muitos derrubam árvores, muitos morrem de calor.
E não menciono isso apenas pelos humanos que morrem, sem o mínimo de conforto que você tem, que você perde sua vida para ter. Nosso planeta é o maior tesouro do universo, um sistema verdadeiramente vivo, codependente, tendo a biodiversidade como maior joia. E a humanidade como ser mais evoluído... haahahahahahahahahahahaha! Parece piada! O ser mais evoluído se destrói! Já não caminha mais, corre rumo a sua extinção. Levando consigo milhares e milhares de espécies indefesas. Porque o progresso e o dinheiro é o que move a humanidade.
Falam que o aquecimento global é o mal do século. Ok, pode até ser, e não serão os Parques eólicos, nem a Coleta Seletiva que solucionarão o problema. Mas, na última semana, quando os termômetros realmente marcaram 48°C aqui no RS, e a sensação térmica beirou os 60°C, onde as pessoas desmaiaram pela desidratação, insolação, péssima alimentação, o que fizeram os seres evoluídos e racionais? Se enfiaram em seus cubículos, acionaram seus condicionadores de ar, seus ventiladores, ligaram seus televisores, seus computadores, Ipods, Iphones, I isso, I aquilo. Curtiram seus 22°C, reclamando do calor externo, sem o mínimo de consciência das pessoas de rua, dos animais que também existem, dos níveis de CO2 liberados pelos seus equipamentos. Preocupados apenas em refrescar seus corpos naquele dito momento.
Uma árvore consegue manter a temperatura de suas folhas em uma média de 21°C. Olhem só!!!! Muitas árvores = condicionadores de ar naturais, sem gasto de eletricidade, sem aprisionar o homem em quatro paredes e digo mais: produzindo OXIGÊNIO (você apenas precisa disso para viver, nada mais), sombra, purificação do ar, sem falar na beleza que gera, na mudança nas paisagens e tudo o mais...
CONSCIÊNCIA! É isso que falta nessa humanidade "racional" (hahahahaha, ainda acho isso uma grande piada). Consciência pelo próximo, o irmão necessitado, não só irmão/ pessoa que precisa, mas irmão/ animal, todas as especies que nossa biodiversidade planetária tem. Consciência pelo planeta, Gaia, nossa Mãe, que consegue produzir tudo aquilo que precisamos para VIVER, mas não consegue suprir nossa ganância, não consegue gerir nossa falta de consciência. Consciência, para mudar nosso modo de vida, nossas PRIORIDADES de vida, para desenvolver uma verdadeira vontade de VIVER!!!
De nada adianta uma mísera contribuição, chamada pela mídia de Sustentável, se não criarmos uma sociedade verdadeiramente sustentável, uma economia sustentável, um modo de vida sustentável. Se tamparmos o sol com a peneira, estaremos apenas adiando um fim certo, caminhando rumo ao mesmo destino dos dinossauros. Não sei vocês, mas eu quero que meus filhos tenham um planeta ainda habitável para viver de verdade...
"O homem, que deixou de ser escravo da natureza, tampouco é o senhor que nela impera, deveria ser o seu vigilante guardião." (benedito Nunes)
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